segunda-feira, novembro 29, 2010

(Des)Pudor local - um conto completamente saído da minha imaginação fértil

Era uma vez uma freguesia fictícia que existe junto ao mar, com um rio que lhe dá nome. Nessa freguesia, como em todas as outras, há o poder local, que vai gerindo a coisa ao som de música pimba e porco assado, tudo bem medido a trote de cavalos, ali para os lados de uma zona esquecida.

Naquela freguesia, havia um presidente da Junta que vamos designar por, sei lá, PS. Ora, o PS era um presidente zeloso, atento às novas tecnologias e sempre muito próximo dos cidadãos. Tão próximo que tinha grupos de acompanhamento para tudo e mais alguma coisa. Entre eles, estava o das colectividades da freguesia, que reúnem periodicamente para discutir assuntos relacionados com as actividades de cada uma.

Nesses encontros discutem-se coisas tão importantes como museus para colecções de carrinhos em miniatura. Sempre com vista a acompanhar de perto tudo o que as colectividades vão fazendo, PS fez questão de relembrar às colectividades que aquelas que não estivessem presentes nas reuniões seriam lembradas - ou esquecidas - quando, no final do ano, chegasse a altura de distribuir os subsídios.

E era assim, que se ia passando a vida política nesta freguesia completamente imaginária, que nada tem a ver com este post ou com este comentário.

Fim.


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