sexta-feira, fevereiro 23, 2007

Para sempre, Zeca! - Menina dos Olhos Tristes

E voltas em mim, a mim, 20 anos depois de teres partido.

Trazes As Pombas que Os Vampiros sugam, com a Canção Longe que vai fazendo erguer o Coro dos Caídos.

Os Bravos vão festejando o Natal dos Simples, em fundo, com a Canção de Embalar que adormece a Menina dos Olhos Tristes. Sonha ela com o Cavaleiro e o Arcanjo, no Tecto da Montanha. Ali Está o Rio - disse ela - e as Barracas, Ocupação, que vejo Por Trás Daquela Janela, mostrando as Saudades de Coimbra com a Balada do Mondego.

Qualquer Dia, Vejam Bem, Já o Tempo se Habitua, e A Formiga no Carreiro pergunta ao Senhor Arcanjo: Onde Lá Vai Jeremias? - Era de Noite e Levaram-no - respondeu -, Os Eunucos pela Avenida de Angola. Mais um para lamentar a Canção do Desterro.

Eu, o Povo, Tinha Uma Sala Mal Iluminada, onde chorava a Saudadinha da Mulher da Erva que ceifava o Milho Verde. Agarrava-te eu Se Voaras Mais ao Perto. Dei-te o nome de Maria Faia. Vai, Maria Vai, corre para os poetas d'A Cidade e Traz Outro Amigo também. Venham Mais Cinco, que Eu (não) Vou Ser Como a Toupeira. Vamos realizar a Utopia, que A Morte Saiu à Rua já vezes de mais. Vamos!, que O Que Faz Falta é acabar com o Avô Cavernoso, que quis esconder nos bosques densos e escuros Um Homem Novo [que] Veio da Mata!

Aproveitemos Enquanto Há Força! Ouvimos já o Coro da Primavera, num Cantar Alentejano que a Grândola, Vila Morena transformou em Letra Para Um Hino! Canta Camarada! Basta de comer só O Pão Que Sobra à Riqueza! Entoemos as Cantigas do Maio. Entoemos A Paz, o Poeta e as Pombas, Que o Amor Não Me Engana e eu amo a Liberdade!

Viva o Poder Popular!

Sem comentários: