segunda-feira, março 26, 2007

Grande português

A escolha do grande português só vem provar que somos, realmente, um país de gente pequena.


Disse.

terça-feira, março 13, 2007

Haja respeito!

Não tenho especial apreço por aves e afins. Mas respeito-as, como respeito todos os animais. Nunca, nos meus tempos de ganapo eu peguei numa arma de chumbos e atirei aos pardais.

Nunca!

Normalmente, ia para o quintal onde estava o tanque e, quando muito, tentava disfarçar as minhas insuficiências visuais com tiros que acabavam no cimento das pias, para depois dizer que "foi quase". A verdade é que os alvos, normalmente latas ou garrafas, só abanavam com o vento.

Mas nunca atirei aos pássaros. E aos gatos também não.

Ontem, quando passava pela Circunvalação, levei com uma cagadela no pára-brisas. Verde e com grumos. A cagadela, não o pára-brisas.

Foi para mim uma espécie de traição. Uma cagadela de pássaro é sempre desagradável, seja quando estamos na paragem do autocarro, ou quando vamos a passar na rua. Mas uma cagadela num carro em andamento é algo bem pior. Só acontece mesmo por maldade.

O sentimento de incapacidade e consequente raiva apodera-se de nós. É mais ou menos como as frequentes declarações do ministro Manuel Pinho, só que em dejectos palpáveis.

Fiquei, oficialmente, ofendido.

Passaram dois anos do Governo Sócrates. O ponto positivo: Já faltou mais para acabar o mandato.

segunda-feira, março 12, 2007

Silêncio

Não gosto muito do silêncio. Deixa-me nervoso.

Mas há vários tipos de silêncio e entre eles, o comprometedor, o comprometido e o cúmplice.

Passou um ano sobre a presidência de Cavaco. Um ano de silêncio comprometedor, comprometido e cúmplice. Em tudo.

Hoje Cavaco ri-se por estar de volta. O povo é sereno e tem memória curta. Cavaco ri-se dos trabalhadores da Manuel Pereira Roldão, na Marinha Grande, quando enviou o Corpo de Intervenção para dispersar os trabalhadores. Ri-se dos polícias molhados que hoje estão a seco. Ri-se dos manifestantes da Ponte 25 de Abril. Ri-se do interior que foi sendo alcatroado e agora re-alcatroado, porque as auto-estradas foram feitas à pressa e sem condições de segurança.

Os risos de Cavaco são em silêncio. Num silêncio de Bolo-Rei, que foi mastigando com a boca aberta.


Um ano de Cavaco: um ano de silêncio comprometedor, comprometido e cúmplice.


Pérolas do fim-de-semana

Rádio Clube de Matosinhos, durante o jogo de futsal Freixieiro-Junqueira:

Luís Almeida, repórter na pista: Joaquim Ferreira! Joaquim Ferreira! Faltam 2,6 segundos, é muito tempo para jogar, já vimos golos em menos tempo! Vamos lá ao lançamento!

Joaquim Ferreira: É verdade... vamos ao lançamento... acabou o jogo.

Antena 1, declarações do seleccionador nacional de rugby:

Isto é como as lutas de cães, nem sempre é o maior que ganha!

Parece-me, assim ao de leve, que as autoridades deviam investigar os passatempos deste senhor...

quinta-feira, março 08, 2007

Dia D(elas)

Não foi hoje, o Dia D(elas).

Tenho a forte convicção de que o verdadeiro Dia D para elas foi a 11 de Fevereiro.