Estive, como é normal desde há mais de 10 anos, no desfile do 25 de Abril nos Aliados. Se não me engano, foi a primeira vez que vi a Juvestude Socialista representada no desfile, com direito a faixa e tudo.
Depois de quatro meses de 2009, em que o desemprego aumenta em Portugal à razão de três por minuto, lia-se na faixa qualquer coisa como: "Casamento para tod@s". Fracturantes, pois claro. Imbecis, digo eu...
«Privatize-se tudo, privatize-se o mar e o céu, privatize-se a água e o ar, privatize-se a justiça e... a lei, privatize-se a nuvem que passa, privatize-se o sonho, sobretudo se for diurno e de olhos abertos. E finalmente, (...) privatizem-se os Estados, entregue-se por uma vez a exploração deles a empresas privadas, mediante concurso internacional. Aí se encontra a salvação do mundo... e, já agora, privatize-se também a puta que os pariu a todos» José Saramago - Cadernos de Lanzarote
terça-feira, abril 28, 2009
segunda-feira, abril 20, 2009
Habemus candidatvs
)Foram ontem apresentados os candidatos da CDU à Câmara e Assembleia Municipal de Matosinhos. Honório Novo e José Pedro Rodrigues são os cabeças-de-lista para fazer a diferença no Concelho.
Já está também online o site da CDU Matosinhos. Passem por lá!
(Link corrigido)
Já está também online o site da CDU Matosinhos. Passem por lá!
(Link corrigido)
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cdu,
matosinhos
quarta-feira, abril 15, 2009
Pausa
Primeiro foi uma dupla conjuntivite. Sou optimista, se fosse tripla seria bem pior. Depois, foi a amigdalite, a febre, comer de palhinha. Podia ser pior, a otite passou pouco ao lado. O trabalho, muito trabalho, também não tem ajudado à possibilidade de actualizar o barraco.
Mas a luta continua. Às duas pessoas que vêm cá diariamente à procura de qualquer coisinha nova, as minhas desculpas. Aos outros, que não costumam passar por cá, as minhas desculpas também.
Mas a luta continua. Às duas pessoas que vêm cá diariamente à procura de qualquer coisinha nova, as minhas desculpas. Aos outros, que não costumam passar por cá, as minhas desculpas também.
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coisas minhas
domingo, abril 12, 2009
Uma depressão, p.f.
Li hoje em qualquer lado que as promoções no trabalho potenciam a depressão. Depois do Código Vieira da Silva, aqui está a desculpa científica que faltava.
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coisas minhas
quarta-feira, abril 08, 2009
Fim-de-semana num parque de campismo
Os desalojados do sismo em Itália devem encarar a situação como um fim-de-semana num parque de campismo. Di-lo Berlusconi, o José Sócrates italiano, que consegue misturar ainda uns tiques de Manuel Pinho, Teixeira dos Santos e Mário Lino. A sensibilidade do senhor vai mais além: "Não lhes falta nada. Têm cuidados médicos, comida quente..."
Evidentemente, ficar sem tudo o resto é detalhe.
É a forma, digamos, peculiar de Berlusconi encarar a situação. Podia, por exemplo, felicitar os corpos esguios de quem vive no Ruanda ou no Darfur. Talvez devessem encarar a situação como uma cura de emagrecimento.
Evidentemente, ficar sem tudo o resto é detalhe.
É a forma, digamos, peculiar de Berlusconi encarar a situação. Podia, por exemplo, felicitar os corpos esguios de quem vive no Ruanda ou no Darfur. Talvez devessem encarar a situação como uma cura de emagrecimento.
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terça-feira, abril 07, 2009
quarta-feira, abril 01, 2009
Prós e Prós
Acho que poucos foram o que perceberam o que quer que seja do Prós e Prós desta semana, supostamente sobre segurança interna.
Sem entrar no detalhe da expressão "director da polícia nacional", usada e abusada pela apresentadora, voltou a suceder a transformação do debate, urgente e necessário, numa luta política de esgrimir números e estatísticas. Não é segredo: os números dizem o que nós quisermos que digam.
O mito do rácio de habitantes por polícia é um absurdo. Se é verdade que 10.000.000 de habitantes divididos por 46 mil PSP e GNR resulta em 217 habitantes por polícia, não é preciso ser muito inteligente para chegarmos à conclusão que a distribuição demográfica da população no país não tem um valor constante. Acredito até que em algumas zonas do interior o rácio desce ainda mais. Mas façamos as contas às duas áreas metropolitanas, à população que abrangem, e ao efectivo dos dois comandos metropolitanos da PSP.
Voltando ao programa, foi mais uma infeliz tanga. Sem as duas principais estruturas representativas da PSP e GNR, que deveriam assistir, sem intervir, ao programa. São critérios editoriais, claro está.
Sem entrar no detalhe da expressão "director da polícia nacional", usada e abusada pela apresentadora, voltou a suceder a transformação do debate, urgente e necessário, numa luta política de esgrimir números e estatísticas. Não é segredo: os números dizem o que nós quisermos que digam.
O mito do rácio de habitantes por polícia é um absurdo. Se é verdade que 10.000.000 de habitantes divididos por 46 mil PSP e GNR resulta em 217 habitantes por polícia, não é preciso ser muito inteligente para chegarmos à conclusão que a distribuição demográfica da população no país não tem um valor constante. Acredito até que em algumas zonas do interior o rácio desce ainda mais. Mas façamos as contas às duas áreas metropolitanas, à população que abrangem, e ao efectivo dos dois comandos metropolitanos da PSP.
Voltando ao programa, foi mais uma infeliz tanga. Sem as duas principais estruturas representativas da PSP e GNR, que deveriam assistir, sem intervir, ao programa. São critérios editoriais, claro está.
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