Os desalojados do sismo em Itália devem encarar a situação como um fim-de-semana num parque de campismo. Di-lo Berlusconi, o José Sócrates italiano, que consegue misturar ainda uns tiques de Manuel Pinho, Teixeira dos Santos e Mário Lino. A sensibilidade do senhor vai mais além: "Não lhes falta nada. Têm cuidados médicos, comida quente..."
Evidentemente, ficar sem tudo o resto é detalhe.
É a forma, digamos, peculiar de Berlusconi encarar a situação. Podia, por exemplo, felicitar os corpos esguios de quem vive no Ruanda ou no Darfur. Talvez devessem encarar a situação como uma cura de emagrecimento.
«Privatize-se tudo, privatize-se o mar e o céu, privatize-se a água e o ar, privatize-se a justiça e... a lei, privatize-se a nuvem que passa, privatize-se o sonho, sobretudo se for diurno e de olhos abertos. E finalmente, (...) privatizem-se os Estados, entregue-se por uma vez a exploração deles a empresas privadas, mediante concurso internacional. Aí se encontra a salvação do mundo... e, já agora, privatize-se também a puta que os pariu a todos» José Saramago - Cadernos de Lanzarote
quarta-feira, abril 08, 2009
Fim-de-semana num parque de campismo
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