Chegou a minha casa, há dias, por acaso no mesmo em que o Narciso convidou a minha falecida avó para a apresentação da sua candidatura, um desdobrável com a cara do Guilherme Pinto a publicitar a nova Quinta da Conceição.
Puxando o filme atrás, quando era pupilo de Narciso, Guilherme Pinto era vereador do Ambiente e tinha, por isso, sob a sua tutela a manutenção da Quinta da Conceição. Uns anos depois, quando passou a presidente da CMM, um dos motivos que deu para privatização do espaço foi o avançado estado de degradação do mesmo. Por isso, podemos concluir que foi a sua incompetência como vereador do Ambiente que deixou a Quinta degradar-se ainda mais.
Voltando ao assunto central da posta, gostaria de dizer que é uma pena que os lagos tenham ficado sem peixes - espero que não tenham sido servidos em algum mega-almoço - e convenhamos que dizer que a Quinta passa a ser um espaço para a prática de desporto, depois de retirar os equipamentos - velhos, é certo -, do circuito de manutenção que lá existia, não me parece muito verdadeiro. Mais uma vez, nada de novo...
«Privatize-se tudo, privatize-se o mar e o céu, privatize-se a água e o ar, privatize-se a justiça e... a lei, privatize-se a nuvem que passa, privatize-se o sonho, sobretudo se for diurno e de olhos abertos. E finalmente, (...) privatizem-se os Estados, entregue-se por uma vez a exploração deles a empresas privadas, mediante concurso internacional. Aí se encontra a salvação do mundo... e, já agora, privatize-se também a puta que os pariu a todos» José Saramago - Cadernos de Lanzarote
quarta-feira, maio 20, 2009
Quinta ao sábado - A cara nova da Conceição
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2 comentários:
Se um dia a Conceição despachar um par de estalos em quem lhe tem lixado tanto a quinta, então, nem o Narciso Fénix nem o Guilherme Ainda Voltas a Ser Ovo se poderão admirar quando contarem dez dedos bem marcados nas suas carinhas...
Ah, e em matéria de privatização dos espaços verdes de Leça da Palmeira, não me espantarei se a junta, como sempre, cantar a tabuada da câmara no dia em que decidirem, por exemplo, vender o Jardim do Corpo Santo ou qualquer pedaço de musgo num passeio público onde seja possível (nem que demore muitos anos, até a malta se esquecer)levantar casinhas para os riquinhos que se mudam para Leça... Não havendo mal nenhum em Leça receber forasteiros, grave é lixarem-nos a nossa terra com merdeiros que se estão cagando para a terra que os recebeu. A esses, sinceramente, não lhes oferecia sequer a terra dos nossos cemitérios.
...cemitérios que, ao que parece, até estão sem coveiro...
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