A visita de Bento XVI ao Brasil demonstra bem como a instituição "igreja" está desajustada da realidade.
O ex-cardeal Ratzinger foi ao Brasil para apelar à castidade, ao sexo só após o casamento e à fidelidade. Estamos de acordo no último.
Mas ir ao calor brasileiro e apelar à castidade é como ir à Somália e aconselhar dietas, ou como ir ao Iraque e pedir a paz. Ou como pedir ao Carmona Rodrigues que vá embora de vez.
O pecado do sexo consiste na negação da prevenção das DST pela igreja católica. A dimensão do ser humano enquanto animal passa, também, pelas práticas sexuais. De preferência com consentimento mútuo e longe dos explos de Boston
Daqui, um grande sieg heil para o senhor Papa.
A verdadeira imoralidade está ali em Fátima e no preço da nova catedral, que até foi paga a pronto. Um verdadeiro paralelo entre o sexo e a igreja: os dois podem ser obscenos.
«Privatize-se tudo, privatize-se o mar e o céu, privatize-se a água e o ar, privatize-se a justiça e... a lei, privatize-se a nuvem que passa, privatize-se o sonho, sobretudo se for diurno e de olhos abertos. E finalmente, (...) privatizem-se os Estados, entregue-se por uma vez a exploração deles a empresas privadas, mediante concurso internacional. Aí se encontra a salvação do mundo... e, já agora, privatize-se também a puta que os pariu a todos» José Saramago - Cadernos de Lanzarote
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