O título é nome de um filme português, bem menos falado e blogado do que o Corrupção.
Era mais ou menos um filme, com guião mais do que previsto, o que se esperava ontem na Assembleia da República, na apresentação do Orçamento de Estado para 2008.
Basicamente, a discussão das linhas que definirão o andamento do Estado, no próximo ano, ficou reduzida a uma luta homem-a-homem, responsabilidade dos próprios e com a enorme conivência da esmagadora maioria dos Órgãos de Comunicação Social.
Caíram na tentação de empolar um regresso ao passado em que só se alteraram os lugares dos oradores.
Quanto ao Orçamento, muito pouco foi referido. O Big Brother do menino-guerreiro e do engenheiro por correspondência levou a melhor sobre o que realmente importa aos portugueses.
POST-IT 1
Descansemos. Pacheco Pereira já disse ontem que não lhe faz diferença que seja criado um Museu a Salazar em Santa Comba. Mesmo sendo inconstitucional, vamos manter calma. Pacheco Pereira "não se importa nada".
POST-IT 2
Valha-nos esta boa notícia.
«Privatize-se tudo, privatize-se o mar e o céu, privatize-se a água e o ar, privatize-se a justiça e... a lei, privatize-se a nuvem que passa, privatize-se o sonho, sobretudo se for diurno e de olhos abertos. E finalmente, (...) privatizem-se os Estados, entregue-se por uma vez a exploração deles a empresas privadas, mediante concurso internacional. Aí se encontra a salvação do mundo... e, já agora, privatize-se também a puta que os pariu a todos» José Saramago - Cadernos de Lanzarote
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