Os caminhos escolhidos são sempre os correctos, mas nem sempre os melhores.
Uma frase daquelas poéticas, ambíguas, mas fica bem e parece cheia de sabedoria, embora possa dizer coisa nenhuma. É mais ou menos uma especie de Luís Delgado, mas em frase. Ou de Pacheco Pereira, mas sem barba.
É a minha estreia no mundo do Blogger.com, depois algumas tentativas noutros mundos que ficaram sem efeito, por falta de tempo e paciência.
Mas hoje é segunda-feira e apetece-me escrever, por isso, pelo menos até amanhã, isto deve estar no ar.
«Privatize-se tudo, privatize-se o mar e o céu, privatize-se a água e o ar, privatize-se a justiça e... a lei, privatize-se a nuvem que passa, privatize-se o sonho, sobretudo se for diurno e de olhos abertos. E finalmente, (...) privatizem-se os Estados, entregue-se por uma vez a exploração deles a empresas privadas, mediante concurso internacional. Aí se encontra a salvação do mundo... e, já agora, privatize-se também a puta que os pariu a todos» José Saramago - Cadernos de Lanzarote
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