O que eu acho mesmo mal, mesmo mal, é não podermos mudar o nome para um do nosso agrado. Ou melhor, chegarmos aos 16 ou 18 anos e sermos obrigados a mudar de nome.
Eu mudava já, para um mais original. Isto dos nomes não tem segredo: de tempos a tempos, há uma série de nomes que se acham muito lindos e que pouca gente tem e, depois, repara-se que são mais que as mães.
Não será o caso do senhor Jacinto Leite Capelo Rego, um dos nomes que recebeu um recibo por ter doado dinheiro ao CDS. Não é um nome comum, e muito menos comum é 4.000 pessoas efectuarem donativos que perfazem um total de 1.000.000 de euros. Certinhos.
Já mais normal é o conhecido Passos Dias Aguiar Mota, muito conhecido ali nos lados de Faro, pelo menos durante uma concentração que atrai milhares de pessoas.
Ou o próprio Adolfo Dias Fonseca Galhão.
A verdade é que dos dois últimos pouco de sabe. Do primeiro, sabe-se que milita no CDS-PP.
«Privatize-se tudo, privatize-se o mar e o céu, privatize-se a água e o ar, privatize-se a justiça e... a lei, privatize-se a nuvem que passa, privatize-se o sonho, sobretudo se for diurno e de olhos abertos. E finalmente, (...) privatizem-se os Estados, entregue-se por uma vez a exploração deles a empresas privadas, mediante concurso internacional. Aí se encontra a salvação do mundo... e, já agora, privatize-se também a puta que os pariu a todos» José Saramago - Cadernos de Lanzarote
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