Hoje estou verdadeiramente feliz por ser português.
Hoje, mais do que feliz por ser português, estou feliz por não ser francês, holandês, inglês, alemão, italiano ou espanhol.
Estou feliz, particularmente, por não ser nem holandês nem francês. Votaram um referendo, que até teve um resultado - normalmente, é assim quando se vota: há resultados. Só que o resultado não agradou a quem os governa e a solução é simples: aprova-se o que foi rejeitado em referendo pela via parlamentar.
Não, não foi exactamente o mesmo. O que eles votaram não tinha como anexo os mais básicos direitos dos cidadãos - estavam integrados no texto.
Os restantes países, segundo várias sondagens, apontam para a vontade de que seja realizado um referendo.
Eu por cá estou à vontade. Sei que o engenheiro (?) Sócrates prometeu um referendo em campanha. Por isso, estou tranquilo, porque o engenheiro (?) não é mentiroso e daqui a algum tempo devemos ir às urnas votar o tratado.
Notas soltas
1. A eleição de Santana Lopes como líder parlamentar do PSD teve três votos nulos. Como é possível deputados da República fazerem do seu voto um voto nulo? A sério que não percebo.
2. Afinal, o fim das listas de espera na saúde não é para já. Nem se sabe muito bem para quando é, tendo em conta as notícias de hoje. Depois, mais tarde, quando o engenheiro (?) Sócrates tiver um tempinho para olhar para o país, o pessoal por cá agradece.
«Privatize-se tudo, privatize-se o mar e o céu, privatize-se a água e o ar, privatize-se a justiça e... a lei, privatize-se a nuvem que passa, privatize-se o sonho, sobretudo se for diurno e de olhos abertos. E finalmente, (...) privatizem-se os Estados, entregue-se por uma vez a exploração deles a empresas privadas, mediante concurso internacional. Aí se encontra a salvação do mundo... e, já agora, privatize-se também a puta que os pariu a todos» José Saramago - Cadernos de Lanzarote
1 comentário:
Suponho que os fotos nulos dizem algo como isto - não queremos o Santana mas não há nenhuma alternativa..
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