Resposta cantada ao sociólogo Alberto pelo brilhante artigo de opinião publicado no Diário de Notícias de 14 de Outubro.
Nota: Um exemplo claro do propósito da reformulação editorial que até deixou de contar com o contributo de Rúben de Carvalho.
Indignado com t-shirts,
Boinas e bonés,
Surge o sociólogo Alberto,
Assim em bicos de pés:
"Foi assassino louco, com torturas,
Verdadeiro psicopata ele era,
Iluminou à força as massas brutas",
Terá sido um pesadelo na terra
Disse o sociólogo Alberto,
Falando da gosma insultuosa verbal,
Proferindo o próprio insultos,
Indicadores de inércia mental
Fala de tudo e todos,
Mao, Estaline e Che,
Esquecendo - já dizia o poeta,
Que nem tudo o que parece, é
Chama carniceiro a Ernesto,
Esquece Batista e outros que tal,
Apologista do assassino colombiano,
Reconhece o Eixo do Mal
Ao sociólgo Alberto,
Digo daqui deste lado:
Para tanta imbecilidade junta,
Mais valia estar calado
Então o sociólogo Alberto,
Já assim perto do final,
Justifica a defesa de Che,
Com uma atracção (homos)sexual
Não me parece muito sério,
Numa discussão interessante,
Achar que quem admira Che,
Se senta sem que o outro se levante
Assim, e pra terminar,
Não o mando pra quem o pariu,
Vá antes de volta,
Ao intestino de onde saiu.
«Privatize-se tudo, privatize-se o mar e o céu, privatize-se a água e o ar, privatize-se a justiça e... a lei, privatize-se a nuvem que passa, privatize-se o sonho, sobretudo se for diurno e de olhos abertos. E finalmente, (...) privatizem-se os Estados, entregue-se por uma vez a exploração deles a empresas privadas, mediante concurso internacional. Aí se encontra a salvação do mundo... e, já agora, privatize-se também a puta que os pariu a todos» José Saramago - Cadernos de Lanzarote
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário