sexta-feira, fevereiro 01, 2008

O Engenheiro

Fantástica esta notícia do Público.

Parece que o engenheiro(?) Sócrates andou a treinar a caligrafia para assinar projectos que deram entrada na Câmara da Guarda e que não lhe pertenciam, como forma de dar a volta à lei e dar cobertura aos actos de um colega de curso que, por trabalhar naquele município, não podia assumir a sua autoria.

Sócrates estava na Covilhã e deu um jeito ao amigo.

Post it 1: Acho que esta passagem da notícia merece destaque: "Destacam-se os processos em que o primeiro-ministro, então engenheiro técnico ao serviço da vizinha Câmara da Covilhã, assina – quase sempre com reconhecimento notarial – peças manuscritas, nomeadamente memórias descritivas, termos de responsabilidade e cálculos de betão, em que a caligrafia usada nada tem a ver com a de José Sócrates. Muitas vezes, essa caligrafia, inconfundível, é a mesma que aparece nos autos das vistorias realizadas no fim das obras pelos técnicos da Câmara da Guarda: a letra de Fernando Caldeira, colega de curso do primeiro-ministro e que, por ser funcionário do município, estava legalmente impedido de subscrever projectos na área do concelho".

Até quando é que a vergonha em torno deste senhor vai continuar? Em torno, sim, porque ele parece não a ter.

Post it 2: Agora percebo porque é que o Tratado Europeu não foi referendado. Realmente, nem todos os portugueses conseguiriam perceber do que se trata. E nem todos os portugueses são espertos como o primeiro ministro. Ou, pelo menos, "chicos-espertos".

Post it 2: Não sei, nem me interessa muito, para dizer a verdade, se esta história é uma vingança do engenheiro - este parece que é mesmo - Belmiro de Azevedo. Sei que é mais uma prova do carácter do nosso primeiro e de que quando as comadres se zangam...

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