Depois de anos como colónia portuguesa, mais alguns - bem menos - sob domínio indonésio, Timor passou a ser usado como extensão do território australiano e uma espécie de braço católico ao lado do gigante muçulmano indonésio.
A identidade timorense perdeu-se com Xanana e Ramos Horta.
Um, no funeral do ditador Suharto; outro, a propor Barroso para Nobel da Paz.
A liberdade e a democracia tardam em chegar a Timor.
«Privatize-se tudo, privatize-se o mar e o céu, privatize-se a água e o ar, privatize-se a justiça e... a lei, privatize-se a nuvem que passa, privatize-se o sonho, sobretudo se for diurno e de olhos abertos. E finalmente, (...) privatizem-se os Estados, entregue-se por uma vez a exploração deles a empresas privadas, mediante concurso internacional. Aí se encontra a salvação do mundo... e, já agora, privatize-se também a puta que os pariu a todos» José Saramago - Cadernos de Lanzarote
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