Sair uma centena de militantes de um partido com alguns milhares não é significativo. Importava também saber quantos entraram. Mas, mais que isso, perder um deputado também não é significativo. Disse-o o Mário Bettencourt Resendes, comentador de política da TSF, enquanto eu ainda esfregava os olhos com o sono.
É por este tipo de coisas que tenho orgulho em ser comunista. Quando se deu o afastamento de Luísa Mesquita foi um caso nacional. E ainda bem. Ainda bem que reconhecem uma forma diferente de ser e de estar ao PCP.
«Privatize-se tudo, privatize-se o mar e o céu, privatize-se a água e o ar, privatize-se a justiça e... a lei, privatize-se a nuvem que passa, privatize-se o sonho, sobretudo se for diurno e de olhos abertos. E finalmente, (...) privatizem-se os Estados, entregue-se por uma vez a exploração deles a empresas privadas, mediante concurso internacional. Aí se encontra a salvação do mundo... e, já agora, privatize-se também a puta que os pariu a todos» José Saramago - Cadernos de Lanzarote
terça-feira, dezembro 16, 2008
A virtude de ser diferente
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2 comentários:
Não sei se te interessa, mas tenho-me fartado de ler sobre a saída dos militantes do cds... E tem sido um caso tão nacional como o da tua ex-camarada. Será que, por essa tua lógica, cds e pcp são coisas ao mesmo nível?
Um abraço, camarada :D
Para o Bettencourt Resendes, não. E eu referi, precisamente, que tinha orgulho por sermos diferentes. Não era daquelas ironias à Ferreira Leite, descansa.
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