Belmiro em campanha com Passos Coelho, nas legislativas.
"Um cretino é um cretino e um vintém é um vintém", reza a lenda que terá sido uma expressão de Manuel Machado, treinador de futebol, e aplica-se na totalidade a Belmiro Azevedo: é um cretino e paga em vinténs.
Para Belmiro não há emprego sem salários baixos, as manifestações são rituais carnavalescos e tudo e tudo.
Estamos a falar de um dos homens mais ricos do Mundo, que até consta na lista da Forbes, e é o maior empregador privado do país - talvez assim se expliquem algumas manchetes de ontem e hoje que fazem questão de dizer que no público se ganha mais do que no privado, comparando o incomparável. Porque o sector privado - ainda - não tem juízes, polícias, magistrados, diplomatas, etc. Pelo menos formalmente.
Já se levantam por aí vozes a defender a liberdade de expressão, e que o senhor enriqueceu à custa do seu trabalho. Os ingénuos do costume. Estes são crónicos, que se fodam. Não vou explicar-lhes que o facto de alguém subir na vida à custa do seu trabalho não lhe dá o direito de dizer tudo. Nem de impedir que outros, certamente trabalhadores que se empenham tão ou mais que ele, possam ter uma vida melhor.
Isto não é uma questão de perda de humanismo, como também se diz. Isto é um filho da puta que não merece o ar que respira.
Mas ele sabe do que fala. Os operadores de caixa que emprega sabem-no também, os dos call-centers da Optimus, os jornalistas do Público. Falo dos jornalistas e não dos comissários políticos que por lá andam.
Sabe do que fala porque sabe quanto ganha com cada um deles. Os trabalhadores sabem quanto perdem para que este filho da puta possa ter uma fortuna avaliada nos mil milhões de euros.
De tempos a tempos, o Continente participa nas recolhas do Banco Alimentar (olá, Jonet). E aqui entramos no campo da vergonha, ou da falta dela. Vivemos dias em que ter um emprego não garante a fuga à pobreza. Já terá passado pela cabeça deste filho da puta quantos dos trabalhadores a quem, na sua cabeça, faz o favor de dar emprego, têm de recorrer ao BA para que este senhor possa ter o que tem e ser o que é?
Noutro plano, estamos numa fase em que já pode dizer-se tudo. Os fascistas mais ou menos encapotados já entendem que podem dizer em público aquilo que guardavam para eles ou que diziam nos gabinetes. De Ulrich a Belmiro. E isto deve fazer-nos pensar e agir ainda mais nos tempos que vivemos.
Eles declaram-nos guerra todos os dias. Nós temos de responder.
PS: Estive muito perto de ir ao Clube dos Pensadores. Felizmente, não fui.
PS2: O texto está desgarrado e, provavelmente, sem ligação, mas não consegui fazer melhor. Estou demasiado revoltado.
Banda Bassoti
Letra:
Forte il pugno che colpirà in ogni paese in ogni città
Chi cammina sopra ai corpi violenta le culture cancella i ricordi
Forte il braccio che alzerà la bandiera rossa della libertà
Come chi combatte sui monti con le scarpe rotte quando fischia il vento
Come augusto Cesar Sandino Josè Martì y Camilo Torres
Come chi combatte col cuore la causa dei poveri contro l'oppressore
Come Steven Biko,
Hochimin la comandante Clelia,
Samora Machel come el Che, Farabundo Martì figli della stessa rabbia
Come i Sioux e i Cheyenne, Tupac Amaru e Simon Bolivàr
Come el Che, Farabundo Martì figli della stessa rabbia
Chi cammina sopra ai corpi violenta le culture cancella i ricordi
Forte il braccio che alzerà la bandiera rossa della libertà
Come chi combatte sui monti con le scarpe rotte quando fischia il vento
Come augusto Cesar Sandino Josè Martì y Camilo Torres
Come chi combatte col cuore la causa dei poveri contro l'oppressore
Come Steven Biko,
Hochimin la comandante Clelia,
Samora Machel come el Che, Farabundo Martì figli della stessa rabbia
Come i Sioux e i Cheyenne, Tupac Amaru e Simon Bolivàr
Come el Che, Farabundo Martì figli della stessa rabbia
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